9/14/2013

A Justiça brasileira está totalmente desacreditad


Roberto Nascimento
São tantas coisinhas miúdas no nosso Judiciário, incongruências, eternos retornos, coisa julgada que passa a não ser mais por decisão de um único ministro do Supremo Tribunal Federal, processos na gaveta indefinidamente, demora na prestação jurisdicional, precatórios que são empurrados com a barriga, enfim, uma verdadeira torre de Babel, um edifício a balançar sobre nossas cabeças. E além de tudo,  a sociedade arca com impostos altíssimos para bancar esse PODER que faz todos sofrerem de angústia e até desacreditar da Justiça.
Muitos advogados estão desistindo da profissão por não terem mais condições de responder aos questionamentos de seus clientes. Advogados e clientes vivem uma via crucis interminável. Muitos desistem de suas demandas pela falta de compromisso com os prazos, que só os advogados são obrigados a cumprir.
As OABs calam-se inertes diante do quadro desalentador. As entidades que defendem os direitos dos advogados já deveriam tomar as ruas à moda dos jovens da primavera junina, mas creio que isso só é feito naquelas caminhadas anuais pelo Aterro do Flamengo, nada mais. Ninguém quer se indispor diante de suas excelências, enquanto isso o Brasil vai descendo a ladeira da falta de credibilidade geral, ampla, total e irrestrita.
NOVELA DO MENSALÃO
E não posso deixar de comunicar, derradeiramente, que desisti de assistir essa novela do Mensalão. Prefiro a magia do circo Tihany, as tramas da novela das nove da noite, o travesseiro ou outra coisa que valha a pena, pois como dizia Fernando Pessoa “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
O mundo caminha para o retrocesso, quando as notícias diárias se tornam negativas em alto grau de potência. O caso das espionagens dos americanos, que também são feitas pelas outras potências, a ameaça de invasão da Síria para castigar o mandatário do país árabe, tudo isso demonstra que país nenhum do mundo está seguro e pode ser atacado por qualquer motivo real ou fabricado.
Que fazer? Nas atuais circunstâncias, nada mesmo!

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