10/02/2015

REASSENTAMENTO


Papa Francisco conhece luta dos moradores de Piquiá de Baixo
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  • Papa Francisco recebeu uma camisa com a estampa: Piquiá de Baixo, reassentamento já!



Reprodução

AÇAILÂNDIA – Nesta quinta-feira (1º), na Sala Clementina, no Vaticano, o Papa Francisco recebeu, em audiência, os participantes do Capítulo Geral dos Missionários Combonianos. Durante a audiência, foi entregue ao Papa materiais de campanha do Piquiá de Baixo, comunidade de Açalândia, que há quase 10 anos luta para ser reassentada longe da poluição emitida pelo polo industrial instalado no bairro.
Francisco recebeu uma camisa com a estampa: Piquiá de Baixo, reassentamento já! Além da camisa, o pontífice recebeu fotografias do terreno onde a comunidade será reassentada. O Papa posou para fotos com a camisa mostrando solidariedade e apoio a luta dos moradores do bairro de Açailândia.
“Quanto mais nossa luta for divulgada, melhor, porque termos mais chance de conquistar nosso objetivo, que é reassentar a comunidade. Agora, até o Papa Francisco conhece e apoia nossa luta, logo, mais pessoas saberão”, disse o presidente da Associação de Moradores, Edvar Dantas.
O presidente da Associação de Moradores também se prepara para representar o caso de Piquiá de Baixo na Conferência da Organização dos Estados Americanos (OEA), no dia 20 de outubro, em Washington, nos Estados Unidos.
Reassentamento
A luta pelo reassentamento do bairro se intensificou em 2007 e, desde então, os moradores travam batalhas contra as empresas e o governo para conseguir realizá-lo. Entre as principais conquistas desta luta estão: a elaboração do projeto do novo bairro e a posse do terreno para construção.
A Associação Comunitária dos Moradores de Piquiá de Baixo (ACMP) pressionou as siderúrgicas a pagarem o valor do terreno ao antigo proprietário e, por fim, solicitaram a Prefeitura de Açailâdia a criação de uma lei para que a prefeitura pudesse doar o terreno para ACMP.
O projeto urbanístico habitacional também foi pago depois de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre as empresas e a Associação de Moradores. Com posse do terreno, a ACMP espera que o projeto do novo bairro seja aprovado o mais rápido possível em Brasília, para enfim começar a construção das casas.

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