Prefeita Gleide Santos (PMDB)
De autoria do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), está no forno e pronta para ser votada, com grandes chances de vir a ser aprovada, na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado Federal, proposta que estende o mandato dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores a serem eleitos em 2016 e, partir de 2022, fixa em seis anos o mandato para todos os cargos eletivos Tendo como primeiro signatário o senador Romero Jucá (PMDB-RR), a intenção dos autores é a de economizar os custos com eleições, que, atualmente, acontecem a cada dois anos.
Para o relator, a proposta é meritória e não apresenta inconstitucionalidade. No entanto, Luiz Henrique apresentou um substitutivo para que o mandato de 06 anos seja estendido para todos os cargos eletivos a partir da unificação em 2022, vedada a reeleição para os cargos do poder Executivo.
O lado bom e o ruim
A PEC apresenta dois lados, um ruim e outro bom: o ruim diz respeitos aos maus gestores e que, usando da máquina administrativa e do poder econômico, poderiam ficar até 10 anos no poder, no caso dos mandatários em exercício, já que a proposta, caso aprovada, veda a reeleição, porém, já teria validade para os atuais gestores.
O bom, claro, seria possibilidade dos bons prefeitos darem continuidade aos trabalhos que vêm desenvolvendo. Já imaginaram, por exemplo, o salto econômico e a qualidade de vida que Açailândia teria em sua história com a prefeita Gleide Santos permanecendo no cargo, acelerando com o desenvolvimento da cidade em um incessante ritmo de obras, 10 anos ininterruptos à frente da Prefeitura de Açailândia???
No mínimo, Açailândia recuperaria nada menos do que 08 anos de atraso. E, é claro, sepultaria de vez a esperança daqueles que torcem pelo quanto pior melhor, uma vez que, a continuar assim, a prefeita, que tem sua administração aprovada pela maioria da população, fará literalmente seu sucessor com uma mão para trás, como se diz no jargão popular.
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