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Em Pinheiro, a disputa ganhou contornos de crise quando o médico Leonardo Sá, que era filiado ao PDT – com a garantia de que seria candidato a prefeito – deixou o partido, sem maiores explicações, para concorrer pelo PCdoB. Desde então as duas legendas se alfinetam mutuamente na política pinheirense.
A guerra em São José de Ribamar ainda é surda entre o prefeito Gil Cutrim (PDT) e o ex-prefeito Luis Fernando Silva (PSDB). Ex-sarneysista, Luis Fernando é o prefeito de Flávio Dino, mas a família Cutrim já não nutre tanta simpatia por ele, que também fez questão de se manter à distância para não se queimar com a gestão. O resultado é que o prefeito do PDT já articula com PSB, PT e até com o PMDB a formação de uma chapa governista para polarizar com o neo-tucano.
Mas é em Imperatriz onde a guerra mostra-se mais acirrada. Segundo maior colégio eleitoral do Maranhão e um dos maiores municípios do estado, a cidade é estratégica para a consolidação do projeto de poder do governador Flávio Dino. Mas o seu PCdoB – que, diga-se de passagem, era apenas um vulto local até 2014 e agora pretende chegar ao poder por lá – se vê ameaçado pelo PDT, parceiro estratégico, que começa a cobrar a fatura dos apoios, tanto em 2012 quanto em 2014.
“Todos sabem que o PDT não rachou a oposição, pois tivemos responsabilidade e conseguimos unir a oposição para derrotar o grupo que dominava o Estado. Unidos, ganhamos para o Senado e ganhamos para o Governo. Todos sabem que o PDT ia indicar na chapa de governo o candidato a vice governador, mas para unir a oposição fizemos o gesto de sair da chapa para podermos deixar unido todo o grupo e podermos vencer as eleições”, disse o presidente regional pedetista, Weverton Rocha, semana passada, em confraternização da legenda em Imperatriz.
O PDT quer o apoio do PCdoB à deputada Rosângela Curado, mas os comunistas dão de ombros e chegam mesmo a hostilizar a candidatura pedetista. Tanto que já tentaram construir dois nomes na cidade – o do secretário de Infraestrutura Clayton Noleto e o do deputado estadual Marco Aurélio.
A movimentação comunista irrita o PDT, que se sente rejeitado, mesmo após abrir mão de postos importantes em eleições passadas. A cúpula comunista tenta contemporizar.(Com informações deO Estado do Maranhão).
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